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Ó Fogo

Ó Fogo Ó fogo que consomes a floresta, Floresta densa como a minha mente, Que me destrói tão lentamente, Levando consigo o pouco que me resta. Ó fogo que consomes as casas, E com elas as pobres pessoas inocentes, Que sem saberem que são doentes, Te entregam as suas vidas em brasa. Ó fogo que consomes a minha alma, Ora me enlouqueces, ora me dás calma. Tu és a morte e a vida da gente! Tu és a foz e a nascente! Ó fogo que és o meu pensar, Me aprisionas e impedes de viver. Nada mais alcança o meu olhar, Que esta vontade incontrolável de morrer.

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