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Quem és tu?

Quem és tu? Porque não te dás a conhecer? Será que quanto mais eu te procurar, Menos hipóteses terei de te ver? És dono de tantos nomes, Tens tantos significados. Pergunto-me se alguma vez serei feliz, Se nunca te tiver encontrado. Quanto mais busco, mais me afasto. Quanto mais perto, mais longe estou. Bastava-me encontrar-te uma única vez, Para conhecer realmente quem sou. Sem ti não tenho rumo, Sem ti não me conheço. A dúvida entra em mim, E esta espera sem fim, Faz-me pensar que é isto que mereço! Sei que não existe caminho. Sei que não existem certezas. Por mais que o tente sozinho, Mais me afogo, Na minha própria tristeza. Se é a isto que chamam pensar, Então eu não quero pensar nunca mais. Se a inocência é que é amar, Então permitam-me gritar: Serei o mais inocente dos demais! E aí estás tu. Por detrás da escuridão do pensamento. Se te encontrei? Eu não sei. Respostas leva-mas o vento.

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